quarta-feira, 21 de julho de 2010

CENTRAIS DE ATENDIMENTO

Estou enviando uma lista de centros de atendimento. Espero poder ajudar muitas pessoas

quarta-feira, 7 de julho de 2010

FISSURAS LÁBIO-PALATAIS: ENTENDA O TRATAMENTO

O tratamento das fissuras labiopalatinas na FUNDEF é realizado por uma equipe multidisciplinar que acompanha os pacientes deste o nascimento até a alta definitiva, que pode ocorrer no início da idade adulta. Este acompanhamento respeita o crescimento e desenvolvimento de cada paciente, com intervenções nos momentos que se fazem necessários.

Estas deformidades trazem transtornos funcionais, psicólogos, de comunicação, porém, quando abordados com habilidade e no momento oportuno, transformam-se numa pequena cicatriz ou lembrança do passado.

Os pequenos pacientes são encaminhados para a FUNDEF pelas Secretarias Municipais de Saúde, que agendam a 1ª consulta. A partir daí, o tratamento segue uma rotina que está no plano de tratamento de cada paciente.

flechacinza.gif (90 bytes)1ª consulta:
Avaliação
Orientação
Elaboração do plano de tratamento

flechacinza.gif (90 bytes)0 a 12 meses:
Labioplastia (Cirurgia do fechamento do lábio)
Avaliação odontopediátrica
Avaliação auditiva

flechacinza.gif (90 bytes)1 ano a 2 anos:
Palatoplastia
Avaliação Fonoaudióloga

flechacinza.gif (90 bytes)6 anos:
Avaliação ortodôntica

flechacinza.gif (90 bytes)12 anos:
Ortodontia

flechacinza.gif (90 bytes)15 a 16 anos:
Cirurgia estética


Paralelo a estes atendimentos, uma equipe de profissionais intervém, sempre que fizer necessário, nas áreas de:

- Psicologia
- Pediatria
- Odontopediatria e clínico geral
- Enfermagem
- Otorrinolaringologia
- Fisioterapia
- Serviço social
- Cirurgia buca-facial
- Nutrição

terça-feira, 6 de julho de 2010

Mãe de fissurada

Michele Lando Rogalski, mãe de fissurada de oito meses.


“Minha filha Gabriela, nasceu dia 13 de outubro de 2009 e o pediatra me disse que ela era perfeita. Porém, na sala de recuperação observei que ela não conseguia mamar no peito. Os dias foram passando e eu não conseguia fazer com que a Grabriela mamasse no seio. Todos diziam que ela ainda tinha reserva do útero, que não tinha fome e que era preguiçosa para sugar. Numa noite o leite começou a sair pelo nariz dela, como se fosse uma ‘babinha’, e as enfermeiras falavam que era normal. Como tenho um menino de quatro anos, sabia que tinha algo de errado. Incomodei a noite inteira as enfermeiras e a minha filha chorava de fome.
Pela manhã antes que eu falasse com o pediatra, as enfermeiras pegaram minha filha para trocar fralda e o pediatra iria pesá-la. Demorou um pouco e eu já estava preocupada. O pediatra apareceu com a Gabriela no colo. Muito sério. Achei estranho, pois ele sempre estava brincando.
Fiquei sabendo que minha filha tinha fenda no palato. Naquele momento muitas coisas se passaram na minha cabeça. Ninguém sabia me explicar com precisão como seria o tratamento. Tive que ser forte. Durante a tarde um médico me assustou, dizendo que era um caso raro. Chorei muito, pois eu não sabia para quem pedir ajuda. Comecei a pesquisar na internet e entender melhor o assunto. Depois de um tempo descobri que existia tratamento e com isso fiquei mais tranqüila. O pediatra ficou sabendo da FUNDEF de Lajeado e logo me avisou. Encaminhamos tudo certinho. Com um mês levamos ela para fazer a consulta. Saímos de lá com as dúvidas esclarecidas.
Mas eu queria muito amamentar, mas não teve jeito. Insisti muito, mas a Gabriela não queria. Então, eu tirava leite do peito e dava para ela, mas ela tomava só 10 ml por mamada. Aos 14 dias
minha filha acabou se engasgando com o leite, fiz as manobras necessárias para desafogá-la, porque eu já havia visto na internet. Ela continuava roxinha, corremos para o hospital, mas acabou tudo certo. Na verdade eu já havia desafogado ela, mas na hora do susto recorremos ao serviço hospitalar. Por sorte ela não tinha aspirado o leite para o pulmão.
Nesses meses que passaram como a Gabriela tinha muitas otites foi necessário fazer uma timpanotomia (colocação de tubo de ventilação no ouvido), para que ela não tivesse problemas de audição futuramente. A cirurgia de meia hora foi super tranquila, a Gabi passou super bem ficamos apenas algumas horas no hospital.
Dia 28 de Outubo de 2010 voltaremos a Lajeado para marcar a palatoplastia, pois nao foi marcada a data devido a uma pequena anemia que a Gabi teve. Mas agora ja melhorou e sera marcada a data, provavelmente para final de janeiro de 2011.
Hoje a Gabriela está com nove meses. Come de tudo e se alimenta muito bem. Agora é só aguardar com ansiedade a cirurgia e passar por mais essa etapa. Sei que Deus estará do nosso lado e vai dar tudo certo”.


Lábio leporino e fenda palatina têm tratamento
E totalmente Gratuito

As fissuras do lábio e palato (céu da boca) é uma malformação do terço médio da face, que se deve à falta de fusão dos processos maxilares e palatinos. Estão entre as malformações craniofaciais congênitas mais freqüentes. Apresentam graus diferentes de severidade e representam 25% do total das alterações desta região, presentes no nascimento. No Brasil estima-se que sua ocorrência seja de um para 650 indivíduos nascidos. Seusportadores, além de grave problema estético, apresentam distúrbios funcionais, desde alimentação até a fonação, que são perfeitamente tratáveis.

A verdadeira causa
É uma malformação de origem genética ou ambiental. Na presença de uma predisposição genética, fatores ambientais podem precipitar o surgimento da anomalia. Os fatores ambientais são nutricionais (carência de minerais e vitaminas), químicos (drogas, fumo e álcool utilizados pela gestante), endócrinos (alterações hormonais), atômicos (radiações) e infecciosos (contato com doenças infecciosas no primeiro trimestre de gestação).

Cuidados pré-gravidez
A prevenção da ocorrência do lábio leporino no bebê passa pelo aconselhamento genético, no caso de família que registre o fato, e por cuidados gerais, como a vacina anti-rubéola antes da gravidez. Embora não haja dados concretos, existem evidências de que a ingestão do ácido fólico, desde três meses antes até 12 semanas após o início da gravidez, pode contribuir para evitar o surgimento da fenda em alguns casos.

Quando a malformação ocorre
Entre a 4ª e a 12ª semana de gestação. As fissuras podem ser:
- Só do lábio – Fissura labial
- Só do palato – Fissura palatina
- Do lábio e do palato – Fissura labiopalatina
Podem ser ainda uni ou bilaterais.


















Diagnóstico

Pode ser feito através do exame de ultra-som morfológico, entre a 4ª e 12ª semana de gestação. Após o diagnóstico pré-natal, a gestante deve ser encaminhada a uma equipe especializada que lhe dará orientações. As mesmas se relacionam ao tratamento neonatal, atuação de cada profissional e especialidade para que estes promovam a reabilitação estética e funcional do bebê.

Tratamento
Após o nascimento, o bebê deve ser atendido por uma equipe composta de vários profissionais, entre eles o cirurgião-dentista, médico pediatra, cirurgião-plástico, fonoaudiólogo, psicólogo, geneticista e assistente social. Benefícios do tratamento Promove adequada reabilitação estético-funcional dos pacientes e a perfeita integração sócio-psicológica e profissional dos mesmos.

Amamentação de bebês fissurados
As maiores dificuldades dos bebês que apresentam esta anomalia são a alimentação, respiração e o ganho de peso. Ainda é comum entre as mães o mito de que bebês fissurados não podem ser amamentados. Amamentar bebês com fissuras, quando possível, é a melhor forma de estimular a
musculatura da face, além de fortalecer o vínculo mãe-filho e evitar as infecções. O aleitamento natural deve ser estimulado, desde que a criança consiga sugar e a mãe se sinta à vontade para fazê-lo. O tratamento odontológico e fonoaudiológico precoce, iniciado na maternidade, têm como objetivo auxiliar nos estímulos sensoriais. Adaptar a alimentação com segurança, facilitando a amamentação no peito materno ou na mamadeira. O que muito influencia é a melhor postura que deve ser adotada pela mãe a fim de facilitar a sucção, deglutição e o correto desenvolvimento maxilofacial do bebê. Ao amamentar, a mãe deve fazer paragens durante a mamada para que a criança arrote. Não se deve evitar o lado da fissura. Pelo contrário, é preciso estimulá-lo para exercitar a musculatura afetada. Sempre ir tentando várias posições para que o bebê tente se adaptar para mamar, sendo insistente na amamentação. Se for impossível à criança sugar no seio, a alimentação poderá ser oferecida com a utilização de bicos ortodônticos. Os bicos oferecem melhor posicionamento e estimulação dos músculos orofaciais, o que diminui as seqüelas. Se a criança não se adaptar ao bico ortodôntico ir tentando outros.


Tratamento Gratuito
A FUNDEF é um centro especializado no tratamento das malformações crânio-faciais, principalmente as fissuras lábio-palatais. Conta com uma
equipe multidisciplinar nas mais variadas áreas. O serviço é destinado a toda população, crianças e adultos. A FUNDEF realiza o acompanhamento
dos pacientes desde o nascimento até a alta definitiva. Presta serviços nas seguintes áreas: Psicologia, Pediatria, Odontopediatria e clinico geral,
Otorrinolaringologia, Enfermagem, Fisioterapia, Serviço social, Cirurgia buca-facial e Nutrição. A Fundação é referência nesse tipo de tratamento em
todo o Estado do Rio Grande do Sul, recebendo pacientes encaminhados pelas Secretarias Municipais de Saúde de diversos municípios.
http://www.fundef.org.br/ em Lajeado - Rio Grande do Sul


Existem varios outros centros de referencias como:
http://www.centrinho.usp.br/ Bauru - São Paulo
http://www.operationsmile.org.br/novo/